Corbélia, 26/09/2024
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Prefeitos e 10ª Regional buscam saídas para queixas contra hospital

Cotidiano | Publicado em 24/03/2013 13:04

Uma sucessão de problemas agravada por mau atendimento e queixas dos usuários levaram quatro prefeitos de cidades vizinhas a buscar uma reunião de emergência, ontem, com o chefe da 10ª Regional de Saúde de Cascavel, Miroslau Bailak. Os gestores, diante dos relatos que têm recebido, deram um ultimato à direção da unidade de saúde, que também participou do encontro. Eles querem a urgente melhoria nos atendimentos no Hospital Santa Simone, de Corbélia, senão vão buscar alternativas para garantir atendimentos de urgência, emergência e média complexidade aos seus municípios.

O encontro contou com a presença dos prefeitos de Braganey, Joseney Vicente (PMDB); de Iguatu, Flávio Brandão (PT); de Anahy, Joacir Lazzaretti (PT) e de Corbélia, Ivanor Bernardi (PSD), além de secretários de saúde, vereadores e representantes dos conselhos municipais de saúde. “As informações que recebemos são das mais preocupantes. Muitos não querem mais ser atendidos nesse hospital, por isso levamos a situação à Regional de Saúde”, conforme Joseney. Diretor e médico do Santa Simone ouviram e prometeram providências. Caso elas não ocorram a contento até 29 de abril, Iguatu, Anahy e Braganey poderão buscar outro local para enviar seus pacientes.

Na parceria com o hospital, que é conveniado ao SUS, os municípios ajudam financeiramente. Há um valor específico pago por atendimento. A estrutura médica de Corbélia é empregada depois que os postos de saúde dos municípios fecham, a partir das 17h30, e seguem à noite e de madrugada, além de fins de semana e feriados. As AIHs (Autorizações de Internamento Hospitalar) de Iguatu, Anahy e Braganey, que são mais de 40 por mês, são liberadas para o hospital de Corbélia. A destinação das AIHs pode ser alterada apenas a cada quatro meses.

Gestantes

Por problemas anteriores, as gestantes de Anahy, Braganey e Iguatu há quase um ano são enviadas ao Hospital São Lucas, de Cascavel. “Caso as adequações pedidas não ocorram a contento, não teremos outro caminho senão mudar o resto também”, conforme Joseney. Até o dia 29 de abril, a Regional de Saúde acompanhará os atendimentos e dará dicas de como os trabalhos podem ser melhorados. Miroslau considerou a situação preocupante, mas defende o diálogo e o bom-senso como caminhos para contornar o problema.
Fonte: Jornal O Parana / Jean Paterno


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