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Brasil colherá 137 milhões de toneladas

Cotidiano | Publicado em 09/11/2007 10:42

  A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deverá registrar um novo recorde em 2008. A primeira estimativa para a colheita do ano que vem, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta um volume de 137,084 milhões de toneladas, com aumento de 2,9% em relação à safra 2007 (133,263 mi de toneladas, que vai quebrar o recorde anterior, de 2003). Soja, milho e arroz vão responder por mais de 90% da produção.
A área colhida deverá aumentar 3,3% ante o ano passado, para 47,1 milhões de hectares. O coordenador de agropecuária do IBGE, Flávio Bolliger, disse que a expectativa de aumento na safra 2008 reflete o “ano bom” para a agricultura que tem sido 2007. Ele observou que, com o satisfatório desempenho da safra deste ano, os produtores agrícolas estão capitalizados e estimulados para o plantio. Além disso, os preços das commodities continuam altos e há bons contratos firmados entre produtores e indústria. Nesse cenário, “a disposição de plantar é grande e agora a safra depende apenas do clima”.
Todas as regiões do País deverão apresentar expansão na safra 2008 em relação a anterior, exceto o Sul, onde a produção deverá ficar estável, segundo afirmou o gerente-substituto do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), Paulo Monassa. Apesar da estabilidade, a Região Sul deverá manter a liderança na participação na produção brasileira em 2008, com 43 7% da safra, seguido do Sudeste (11,9%), Norte (2,5%), Centro-Oeste (33,3%) e Nordeste (8,6%).
Para a soja, que representa mais de 40% da safra brasileira, a expectativa é de aumento de 1,8% na produção ante a safra anterior, para 59,322 milhões de toneladas. Segundo Monassa, o crescimento reflete as boas cotações do produto no mercado, que vem alcançando níveis superiores aos que foram obtidos nas safras anteriores.
Os bons preços são também os motivos apontados para o incremento no milho na primeira safra (5,3% ante a safra anterior, para 38 261 milhões de toneladas) e no arroz (6,8%, somando 11,977 mi de toneladas). Também no caso do algodão em caroço, a cotação elevada vai garantir um aumento de 8,6%, gerando um volume de 4 157 milhões de toneladas.


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