O início do ano letivo na Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) poderá ser marcado por greve para mostrar a insatisfação da comunidade universitária em relação à nomeação do atual reitor, Alcibíades Orlando para a gestão 2008-2011. Mas desta vez, a mobilização deverá partir dos estudantes.
O DCE (Diretório Central dos Estudantes) organiza uma grande mobilização para recepcionar calouros e veteranos no dia 25 de fevereiro. No primeiro dia de aula os acadêmicos serão convocados a participar de uma assembléia com indicativo de greve. A decisão promete movimentar a universidade. “Não podemos fazer nada antes do início das aulas, mas não iremos ficar calados diante dessa insensatez do governo Requião”, disse o acadêmico de Economia, Ezequiel Schichting, do DCE.
Os estudantes também participaram ontem de uma reunião no Sinteoeste, com representantes de todas as entidades representativas ligadas à instituição. Adesivagem e colocação de faixas de protesto foram medidas decididas em conjunto. O movimento será realizado no dia 9 de fevereiro, tanto no calçadão da Avenida Brasil como na reitoria.
De acordo com Ivã José de Pádua, presidente do Sinteoeste, o movimento decidiu por medidas gradativas de protestos, uma vez que o recesso universitário impede a convocação de assembléias para votar ações diferenciadas. No início das aulas as entidades voltam a definir estratégias de protesto com a participação da comunidade.