Os alunos estão sem aula há 8 dias. Preocupação maior para quem está na reta final para o vestibular. "Principalmente em relação aos vestibulares e ao Enem, e a gente fica sem aula, já quase duas semanas".

 

Decepção também para os professores. "A nossa preocupação é com o calendário, e como reporemos as aulas". "Nosso calendário terá que sofrer alteração, e agora com mais uma semana e hoje também teremos aulas até próximo ao Natal e depois".

 

A escola Amâncio Moro é um dos locais em que a situação desde o temporal só muda para a pior. Por aqui nenhum reparo ainda foi feito. E mesmo assim as aulas deveriam voltar hoje, mas com a chuva os planos foram por água abaixo.

 

A sala de aula se transformou em lagoa, as carteiras estão todas molhadas. O pinga a pinga não para, por pouco os alimentos não foram perdidos. "Se não tivesse lona perderíamos tudo".

 

São pelo menos 2,5 mil telhas danificadas, uma com um rombo maior que o outro.

 

A sala do diretor está totalmente alagada, e ele se vira como pode. "A internet está funcionando por ser móvel, do contrário não teria condições. Pelo risco evitamos ligar a energia, pois estamos preocupados e esperando que seque tudo para religar a energia".

 

E o pior de tudo, é que não há previsão de quando as reformas irão começar. "Estamos preocupados, um total abandono, tudo molhado".

 

E por enquanto na escola fica difícil saber o que fazer. "Os pais estão nos cobrando, e com razão, pois os filhos merecem estar estudando, mas acredito assim, estudando com dignidade, mas hoje não temos condições de fornecer isso".